Jorge Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, em Itabuna – BA.
Em 1931 foi publicado seu primeiro romance, "O país do carnaval", que recebe elogios dos críticos e torna-se um sucesso de público.
Escreve em "A Manhã", jornal da Aliança Nacional Libertadora, pelo qual cobre a viagem do presidente Getúlio Vargas ao Uruguai e à Argentina. Sofre sua primeira prisão em 1936, por motivos políticos: acusado de participar do levante ocorrido em novembro do ano anterior em Natal — chamado de "Intentona Comunista” — é detido no Rio. Seus livros, considerados subversivos, são queimados em Salvador por determinação da Sexta Região Militar.
Liberto, em 1938, o escritor é mandado para o Rio. Muda-se para São Paulo, onde reside com Rubem Braga. Retorna ao Rio no ano de 1939. Exerce intensa atividade política, em decorrência das torturas de presos e a desarticulação do Partido Comunista.
Participa, em janeiro de 1945, na condição de chefe da delegação baiana, do I Congresso de Escritores, em São Paulo. O encontro termina com uma manifestação contra o Estado Novo. Jorge é preso por um breve período juntamente com Caio Prado Jr.
Foi eleito deputado Federal, mas teve seu mandato cassado, e acabou se exilando voluntariamente em Paris. Sai do Partido Comunista, segundo explica, "porque queria voltar a escrever".
Faleceu em 06 de agosto de 2001.
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